Tenho o prazer de enviar as minhas cordiais saudações a Vós, aos colaboradores do Pontifício Conselho para os Leigos e a todos que participam do X Encontro Internacional de Jovens, que acontece nesta semana, em Rocca di Papa, com o tema "Aprender a amar". Com carinho especial me dirijo aos jovens delegados das Conferências Episcopais e dos vários Movimentos, Associações e Comunidades internacionais, provenientes dos cinco continentes. Estendo o meu pensamento aos ilustres oradores, que trazem para o encontro a contribuição de sua competência e experiência.
"Aprender a amar": este tema é central na fé e na vida cristã, e me alegro que tenhais a oportunidade de aprofundá-lo. Como sabem, o ponto de partida de toda a reflexão sobre o amor é o mistério do próprio Deus, porque o coração da Revelação Cristã é este: Deus caritas est. Cristo, na Sua paixão, no Seu dom total, nos revelou o rosto de Deus que é Amor.
A contemplação do mistério da Trindade nos faz entrar neste mistério de Amor eterno, que é fundamental para nós. As primeiras páginas da Bíblia afirmam, de fato, que: "Deus criou o homem à Sua imagem; à imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou" (Gn 1, 27). Pelo próprio fato de que Deus é amor e o homem é Sua imagem, compreendemos a identidade profunda da pessoa, a sua vocação ao amor. O homem é feito para amar; a sua vida se realiza plenamente apenas se é vivida no amor. Após refletir por um longo tempo, Santa Teresa do Menino Jesus compreendeu assim o significado da sua existência: "A minha vocação é o Amor!" (Manuscrito B, folha 3).
Exorto os jovens presentes neste Encontro, a fim de que busquem, com todo o coração, descobrir a própria vocação para o amor, como pessoas e como batizados. É esta a chave de toda a existência. Possam, portanto, investir todas as próprias energias para aproximar-se de tal meta dia após dia, sustentados pela Palavra de Deus e pelos Sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia.
A vocação para o amor assume formas diferentes de acordo com o estado de vida. Neste Ano Sacerdotal, me alegra recordar as palavras do Santo Cura d'Ars: "O Sacerdócio é o amor do Coração de Jesus". No seguimento de Jesus, os sacerdotes dão a vida para que os fiéis possam viver do amor de Cristo. Chamados por Deus para doar-se inteiramente a Ele, com o coração indiviso, as pessoas consagradas no celibato são também um sinal eloquente do amor de Deus pelo mundo e da vocação de amar a Deus sobre todas as coisas.
Gostaria, também, de exortar os jovens delegados a descobrir a grandeza e a beleza do Matrimônio: a relação entre o homem e a mulher reflete o amor de Deus de uma forma toda especial; por isso o vínculo conjugal assume uma dignidade imensa. Através do Sacramento do Matrimônio, os cônjuges são unidos a Deus e através de sua relação manifestam o amor de Cristo, que deu sua vida pela salvação do mundo. Em um contexto cultural em que muitas pessoas consideram o Matrimônio como um contrato temporário que se pode infringir, é de vital importância compreender que o verdadeiro amor é fiel, doação definitiva de si. Porque Cristo consagra o amor dos casais cristãos e se empenha com eles, esta fidelidade não somente é possível, mas é a via para entrar em uma caridade ainda maior. Assim, na vida cotidiana do Casal e da família, os cônjuges aprendem a amar como Cristo ama. Para corresponder a essa vocação, é necessário um sério percurso educativo, e este Encontro também se coloca em tal perspectiva.
Esses dias de formação mediante o encontro, a escuta das conferências e a oração em comum, devem também ser um estímulo para todos os jovens delegados a se tornarem testemunhas para os seus cntemporâneos do que tendes visto e ouvido. Trata-se de uma verdadeira e própria responsabilidade, para a qual a Igreja conta com eles, que possuem um papel importante a desempenhar na evangelização dos jovens de seus próprios países, a fim de que respondam com alegria e fidelidade ao mandamento de Cristo: "que vos ameis uns aos outros como eu Eu amei a vós" (Jo 15, 12).
Convidando os jovens a perseverar no caminho da caridade no seguimente de Cristo, também os lembro de nosso encontro no próximo domingo, na Praça de São Pedro, onde acontecerá a solene celebração do Domingo de Ramos e da XXV Jornada Mundial da Juventude.
Neste ano, o tema de reflexão é: "Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?" (Mc 10, 17). Esta questão, colocada por um jovem rico, Jesus responde com um olhar de amor e um convite para o dom total de si, por amor de Deus. Possa este encontro contribuir para a resposta generosa de todos os delegados ao chamado e ao dom do Senhor!
Para tal fim, vos asseguro a minha oração por toda a juventude e, de coração, envio a Vós, Venerado Irmão, e àqueles que participam do Encontro Internacional, uma especial Bênção Apostólica.
"Aprender a amar": este tema é central na fé e na vida cristã, e me alegro que tenhais a oportunidade de aprofundá-lo. Como sabem, o ponto de partida de toda a reflexão sobre o amor é o mistério do próprio Deus, porque o coração da Revelação Cristã é este: Deus caritas est. Cristo, na Sua paixão, no Seu dom total, nos revelou o rosto de Deus que é Amor.
A contemplação do mistério da Trindade nos faz entrar neste mistério de Amor eterno, que é fundamental para nós. As primeiras páginas da Bíblia afirmam, de fato, que: "Deus criou o homem à Sua imagem; à imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou" (Gn 1, 27). Pelo próprio fato de que Deus é amor e o homem é Sua imagem, compreendemos a identidade profunda da pessoa, a sua vocação ao amor. O homem é feito para amar; a sua vida se realiza plenamente apenas se é vivida no amor. Após refletir por um longo tempo, Santa Teresa do Menino Jesus compreendeu assim o significado da sua existência: "A minha vocação é o Amor!" (Manuscrito B, folha 3).
Exorto os jovens presentes neste Encontro, a fim de que busquem, com todo o coração, descobrir a própria vocação para o amor, como pessoas e como batizados. É esta a chave de toda a existência. Possam, portanto, investir todas as próprias energias para aproximar-se de tal meta dia após dia, sustentados pela Palavra de Deus e pelos Sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia.
A vocação para o amor assume formas diferentes de acordo com o estado de vida. Neste Ano Sacerdotal, me alegra recordar as palavras do Santo Cura d'Ars: "O Sacerdócio é o amor do Coração de Jesus". No seguimento de Jesus, os sacerdotes dão a vida para que os fiéis possam viver do amor de Cristo. Chamados por Deus para doar-se inteiramente a Ele, com o coração indiviso, as pessoas consagradas no celibato são também um sinal eloquente do amor de Deus pelo mundo e da vocação de amar a Deus sobre todas as coisas.
Gostaria, também, de exortar os jovens delegados a descobrir a grandeza e a beleza do Matrimônio: a relação entre o homem e a mulher reflete o amor de Deus de uma forma toda especial; por isso o vínculo conjugal assume uma dignidade imensa. Através do Sacramento do Matrimônio, os cônjuges são unidos a Deus e através de sua relação manifestam o amor de Cristo, que deu sua vida pela salvação do mundo. Em um contexto cultural em que muitas pessoas consideram o Matrimônio como um contrato temporário que se pode infringir, é de vital importância compreender que o verdadeiro amor é fiel, doação definitiva de si. Porque Cristo consagra o amor dos casais cristãos e se empenha com eles, esta fidelidade não somente é possível, mas é a via para entrar em uma caridade ainda maior. Assim, na vida cotidiana do Casal e da família, os cônjuges aprendem a amar como Cristo ama. Para corresponder a essa vocação, é necessário um sério percurso educativo, e este Encontro também se coloca em tal perspectiva.
Esses dias de formação mediante o encontro, a escuta das conferências e a oração em comum, devem também ser um estímulo para todos os jovens delegados a se tornarem testemunhas para os seus cntemporâneos do que tendes visto e ouvido. Trata-se de uma verdadeira e própria responsabilidade, para a qual a Igreja conta com eles, que possuem um papel importante a desempenhar na evangelização dos jovens de seus próprios países, a fim de que respondam com alegria e fidelidade ao mandamento de Cristo: "que vos ameis uns aos outros como eu Eu amei a vós" (Jo 15, 12).
Convidando os jovens a perseverar no caminho da caridade no seguimente de Cristo, também os lembro de nosso encontro no próximo domingo, na Praça de São Pedro, onde acontecerá a solene celebração do Domingo de Ramos e da XXV Jornada Mundial da Juventude.
Neste ano, o tema de reflexão é: "Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?" (Mc 10, 17). Esta questão, colocada por um jovem rico, Jesus responde com um olhar de amor e um convite para o dom total de si, por amor de Deus. Possa este encontro contribuir para a resposta generosa de todos os delegados ao chamado e ao dom do Senhor!
Para tal fim, vos asseguro a minha oração por toda a juventude e, de coração, envio a Vós, Venerado Irmão, e àqueles que participam do Encontro Internacional, uma especial Bênção Apostólica.